As carquejeiras tiveram uma marca elementar na sociedade portuense, transportavam a carqueja que aparava os fornos, onde era cozido o pão da cidade, num trabalho reconhecidamente desumano.
Para se ter uma ideia, subiam a calçada com 210 metros de comprimento e 22 por cento de inclinação até às Fontainhas, onde pousavam a carga (por vezes de 50 a 60 quilos), na Alameda das Fontainhas, para puderem beber água no fontanário.
Ontem, no Dia Internacional da Mulher, foi lembrado os sacrifícios feitos por estas mulheres através de uma reportagem exibida na RTP2 – “Carquejeiras: As Escravas do Porto”.
Poderá vê-la aqui: https://www.rtp.pt/play/p6919/e460512/carquejeiras-as-escravas-do-porto.